
Unimo-nos contra o mal da nossa pátria, contra aqueles que diziam não à liberdade. Contra aqueles que se diziam donos da terra, donos que não a trabalhavam, que não a cuidavam; contra aqueles que apenas davam ordens, porque seus pais assim as davam. Podemos chamá-los de donos?
NÃO. A terra é de quem a trabalha!
Assim é que deve ser, a terra é de quem luta por ela, a pátria tem que ser para aqueles que lutam para que possam dizer-se livres.
É assim que deve ser a nossa pátria. Um País Livre, onde todos podemos falar. Falar sem ter medo… sem ter medo daqueles que possam censurar as nossas opiniões, que possam censurar a nossa Liberdade.
Viemos cá hoje para vos dizer, que são livres, livres de darem as vossas opiniões, sem medo, livres para gritar Liberdade. Livres para nos orgulharmos da nossa pátria e para nos orgulharmos de sermos Portugueses!
Camaradas, também cá estamos hoje para falar daqueles que ainda se opõem à Liberdade. Aqueles que querem iludir as nossas mentes com ideias mentirosas, falsos testemunhos, e que querem impor os seus ideais. O que é que lhe vamos dizer?
NÃO!
O que é que nós queremos?
LIBERDADE!
Mas vamos mostrar as nossas opiniões sem recorrer à força, pois temos agora o direito ao voto, e podemos assim eleger quem nós queremos para governar a nossa pátria!
Por fim, queremos lembrar-vos de todos os que sofreram durante a ditadura, nas mãos de um demónio em forma de gente, com medo de dizerem o que pensavam.
Queremos por isso lembrar-vos de quem nos ajudou a vencer e a acabar com a ditadura e com a censura, o Movimento das Forças Armadas (MFA).
E é assim camaradas que nos despedimos.
O que é que nós somos?
LIVRES!
Viva a LIBERDADE.
Viva!
25 DE ABRIL SEMPRE!