Ilustração de Ângela Gouveia
Comemoramos hoje, 16 de novembro, o centenário do nascimento de José Saramago, escritor que merece o carinho de milhões de leitores de todo o mundo e que foi reconhecido com o Nobel da Literatura pela Academia Sueca em 1998.
Publicou 40 livros, mas só depois de ter publicado o 18º é que passou a dedicar-se apenas à escrita. Antes disso sobreviveu como serralheiro, mecânico, foi empregado de escritório, jornalista e editor.
Levantado do chão e o Memorial do Convento foram os títulos que despertaram a atenção da crítica e dos leitores que, a partir daí, começaram a seguir as palavras de um homem que se tornou num dos maiores símbolos da literatura nacional.
Destacou-se pelo seu estilo único, na forma como escrevia e na maneira como olhava os temas que escolhia abordar. Exemplo desse olhar único são as obras como A Caverna, Ensaio sobre a Cegueira, Caim ou o Evangelho Segundo Jesus Cristo.
Em 2007, José Saramago criou uma fundação com o seu nome - Fundação José Saramago – que tem como objetivos a defesa e difusão da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a promoção da cultura em Portugal e em todo o mundo e a defesa do meio ambiente. Hoje em dia, tem também como missão proteger e honrar a sua obra - em ensaios, poemas, artigos e outros textos – que estão traduzidos em mais de 30 línguas.
José Saramago deixou-nos em 2010, tinha 87 anos, mas as suas palavras permanecerão sempre connosco.