Ele era arte.
Mais bonito que as próprias
pinturas de Van Gogh,
que os olhos de Capitu,
ou até mesmo
que as músicas de Chico Buarque.
Nenhuma arte de Pablo Picasso
alcançava a beleza dos seus traços.
Ele era aquela metáfora
com um significado tão profundo…
Era um daqueles livros
que quanto mais lias
mais querias chegar...
mais querias saber.
Poderiam passar-se dias e dias,
ele sempre me surpreendia.
Não importava onde estivesse,
como estivesse…
Ele sempre conquistava o meu coração.
Texto de Mafalda Marrucho. Ilustração de Ana Gabriela Ferreira.